
Pobre e negro, em 1886 entrou na Faculdade de Medicina da Bahia, localizada no Terreiro de Jesus, Pelourinho, concluindo o curso com 18 anos, em 1891, passando em seguida a professor da mesma instituição.
Já em 1900 representa o Brasil em congressos internacionais: em Paris, neste ano - sendo também eleito Presidente Honorário do 4º Congresso Internacional de assistência a alienados, em Berlim; também foi congressista brasileiro em Lisboa, em 1906; Milão e Amsterdão, em 1907; Londres e Bruxelas, em 1913.
Em 1903, após ter exercido a clínica psiquiátrica na Faculdade Baiana, mudou-se para o Rio de Janeiro.
Durante seu trabalho na direção do Hospício Nacional dos Alienados, do Rio de Janeiro, humanizou o tratamento e acabou com o aprisionamento dos pacientes.
“Defendeu a idéia de que a origem das doenças mentais se devia a fatores físicos e situacionais, como a falta de higiene e falta de acesso à educação, contrariando o pensamento racista em voga no meio acadêmico, que atribuia os problemas psicológicos do Brasil à miscigenação. Foi importante representante internacional da Psiquiatria brasileira.”
Por essas idéias, aparece no panteão de cientistas brasileiros que lutaram contra o pensamento racista – combatendo o etnocentrismo.
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